Pesadelo
É inevitável pensar que num momento desses gostaria que toda a existência tivesse sua realidade extinta num despertar de um pesadelo, revelando ao ser antes adormecido a total intangibilidade de todo o mal que lhe passou, o acalmando sua vida em um simples abrir de olhos.
Mas não, a realidade pode ser muito mais acre que o o pior pesadelo e ser imutável, proporcionando desespero sem fim, sem alento, sem recuperação, sem segunda chance, sem o menor motivo que pareça lhe justificar o ato de viver.
Condenem-me pelo excesso de dramaticidade, eu próprio também o faço. Mas o que eu sinto é inevitável e infinitamente doloroso, então, por que não expressá-lo?
E continuo caminhando, contra o vento, contra a chuva, sem ter onde chegar e sem parar apenas por saber ficar estático a nada resolve. Mas e o que resolve? Nem sei por que ando. Nem sei por que vou. Nem para onde.
Mas não, a realidade pode ser muito mais acre que o o pior pesadelo e ser imutável, proporcionando desespero sem fim, sem alento, sem recuperação, sem segunda chance, sem o menor motivo que pareça lhe justificar o ato de viver.
Condenem-me pelo excesso de dramaticidade, eu próprio também o faço. Mas o que eu sinto é inevitável e infinitamente doloroso, então, por que não expressá-lo?
E continuo caminhando, contra o vento, contra a chuva, sem ter onde chegar e sem parar apenas por saber ficar estático a nada resolve. Mas e o que resolve? Nem sei por que ando. Nem sei por que vou. Nem para onde.
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