Being John Biravich

Inicia-se com um post ilustrativo da minha pessoa. Parece coerente, ainda que eu não o seja.

Tenho hoje 24 anos, não que isso importe. Não acredito em muita coisa, praticamente em nada. Podem me chamar de niilista, mas não acredito nesse tipo de enquadramento. Sou pró-individualidade, for whatever that means. Sou um homem da ciência, mas jamais convencionalista. Não posso crer que "lemos" a natureza e os seus fenômenos, apenas que damos respostas que satisfaçam nossos interesses. Adoro Led Zeppelin, mas acho uma bobagem eles voltarem a tocar juntos. Gosto do que é original. Gosto da cerveja Original, mas ela não me encanta. É como a maior parte das mulheres que me envolvi na vida. As gosto, mas elas não são mais do que recortes no emaranhado dadaísta das minhas memórias. Não sou presunçoso, sou realista. Não me acho o bom, mas me gosto, pelo menos boa parte do tempo. No resto, sou um desiludido...acho que a vida não tem a graça que eu supunha ter quando tinha menos idade. Acho a maior parte das preocupações uma perda de tempo. Vejo em tudo um pouco de perda de tempo. Vejo até em vidas um grande desperdício de tempo. Mas não vou discutir mais sobre o tempo, não tenho mais 15 anos.....ah bons tempos.
Torço pelo Grêmio, mas de forma completamente irracional. Quando paro pra pensar sobre isso me sinto um completo idiota. Quando paro pra pensar sobre qualquer coisa me sinto um imbecil. Bom que quase não tenho tempo pra isso.
Acho que o cara mais inteligente que já viveu foi o James Watson. Não por ele ter descoberto a estrutura do DNA, mas porque ele fez isso com um intelecto apenas mediano. Ganhou o Nobel. Sonho um dia ganhar o Nobel. Não pelo dinheiro e nem pela fama, mas porque sempre me disseram que eu jamais conseguiria. Disseram o mesmo sobre escalar o Everest, mas ei! é óbvio que eu não consigo.
Eu fumo. Acho bom. Sei que é uma forma de suicídio, mas deve ser a mais prazerosa.
Prefiro coca-cola a cerveja. Prefiro uísque a cerveja. Mas gosto de cerveja.
Gosto de ler. Não perco muito tempo lendo best-sellers, mas gosto dos clássicos. Kafka, Dostoiévski, Tolstói, Gabriel Garcia Márquez, Nietzsche, Julio Verne, Schopenhauer e mais alguns caras aí. Tô lendo agora a Lógica da Pesquisa Científica do Karl Popper. Parece bacana so far, mas nada que me faça perder o sono.
Gosto de filmes. Não gosto de cinema francês. Não gosto de quase nada que venha da França. Porra, até o Voltaire que é um dos pensadores que eu mais respeito disse que aquilo lá era um país de idiotas, como que eu vou pensar diferente. Tive em Paris e não gostei do povo, pra não dizer que formei meu pensamento sem nenhuma fundamentação empírica. Visitei o Louvre inteiro em 2 horas. Pra que mais?
Já me apaixonei o suficiente na vida pra saber que é puramente hormonal.
Já estive em situações marcantes o suficiente pra saber que vivi.
E acredito que só vivemos realmente em momentos pontuais e raros na vida. O resto é enchimento de murcilha.
Este sou eu. Ou será o Bira? Ou seremos o mesmo?

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